30/11/2011

Fado


Descobri-o tarde, mas ainda fui a tempo.

Na imagem a Amália, por ser o ícone, mas poderia ser a Mariza, que já me fez arrepiar, ou o Carlos do Carmo, ou a Ana Moura ou outros.


29/11/2011

minudências*

'O filósofo, sociólogo e crítico literário Walter Benjamin (1892-1940), judeu alemão, coleccionava livros infantis, obras escritas por pessoas com patologias mentais, citações, ditos de crianças, postais ilustrados, anúncios publicitários, recortes de imprensa, brinquedos, e, claro, livros. Era um coleccionador e um arquivista compulsivo, com uma predilecção pelo ínfimo. Tinha a ambição, confessada ao seu amigo Gershom Scholem, de conseguir escrever cem linhas de texto numa só página de um desses cadernos de notas de que se fazia sempre acompanhar.'


*um bocado de mim.

fotografar o gelo


24/11/2011



'As histórias para crianças devem ser escritas com palavras muito simples, porque as crianças, sendo pequenas, sabem poucas palavras e não gostam de usá-las complicadas.'

A maior flor do mundo, José Saramago, caminho.

14/11/2011

contradição humana

O Sr. Gomes, que lê tantos livros e tem um telescópio para saber o que se passa no céu, por vezes não faz ideia do que se passa na terra. Sabe os nomes das estrelas todas e conhece um número muito comprido, cheio de zeros, que – diz ele – é a idade do Universo. Como se não bastasse saber números tão compridos quanto os dedos do vizinho do sétimo (O QUE TOCA PIANO) ainda fala línguas de países extremamente distantes. MAS JÁ REPAREI QUE NÃO PERCEBE a língua que se fala EM CASA.

O QUÊ? Pergunta ele ao filho de três anos.

A contradição humana, Afonso Cruz, Caminho .


13/11/2011

Audrey Hepburn, 50 anos de Breakfast at Tiffany's (Boneca de Luxo)

a propósito da dedicação ao envelhecimento, Pascal:

'é horrível sentir escoar-se tudo o que se possui'.

01/11/2011

uma forma de ver o mundo

Linkimagem daqui.

"'Meia noite em Paris' é, como ele, encantador. Mostra Paris no que tem de mais belo e romântico, como Woody Allen, nos personages que são os dele, nos mostra sempre o que ele tem de mais encantador.
A mensagem do filme é a mesma de todos os filmes dele: tanto faz antes como agora. A vida é uma chatice mas as fantasias e as coisas boas da vida - o amor, o humor, as cidades, a música - embora não salvem nem justifiquem o peso de viver, envelhecer e morrer - são distracções, são intervalos: são quase consolações.
(...)
Compara-se, bem, 'meia-noite em paris' com 'a rosa púrpura do cairo'.a bem dizer, só há dois tipos de filmes de Woody Allen: os que tentam enfrentar a realidade e depois fogem dela e os que tentam fugir da realidade e depois enfrentam-na."

Miguel Esteves Cardoso, Paris cor-de-rosa
Ípsilon, 16 de setembro de 2011